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Tempo de exposição na loja:
3 dias
Validade em casa na geladeira:
3 dias
Contém Glúten / lactose
G
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Neutro


Toucinho do Céu
PASTA DE AMÊNDOAS, OVOS E LIMÃO COM COBERTURA DE AÇÚCAR CONFEITEIRO E CANELA
O toucinho-do-céu de Guimarães faz parte do famoso receituário das freiras de Santa Clara de Guimarães, de que tanto se fala. O Abade de Tagilde conta-nos as origens da atividade de doceiras das clarissas de Guimarães. Cada uma recebia $6400 réis por ano, para o seu bolsinho. Pouco dadas aos rigores monásticos, as freiras, por acharem insuficiente a soma a que tinham direito, encontraram o meio para a aumentar, passando a dedicar-se à indústria dos doces de forno para fora, arte em que desde cedo ganharam fama. Com o tempo, a coisa assumiu foros de abuso. O Arcebispo de Braga, no início de Dezembro de 1758, por lhe constar que as freiras de Santa Clara de Guimarães costumavam, pelo Natal, gastar mais tempo a fazer doces do que no serviço a Deus (além de se dedicarem a danças e entremezes profanos), interditou lhes as artes pasteleiras desde o início do Advento até 7 de Janeiro, no início de Dezembro de 1771, as freiras pediram autorização para fazerem algumas chouriças (toucinhos), por ser ao presente a sua ração muito ténue, para se alimentarem pelo decurso do ano, as quais se não podiam fazer depois do Natal, mas sim antes dele por ser o seu próprio tempo. Esta autorização foi pedida porque tais “chouriças” levavam algum açúcar. Em 1884, Ana Angelina e Antónia Amália eram as duas últimas freiras de Santa Clara, estiveram presentes na Exposição Industrial com vários doces, entre os quais o celebrado toucinho-do-céu.
